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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Mudanças (!?)

Quatro anos após a última postagem, lembro-me da existência deste blog..
Do tempo da faculdade!! Nossa..
Quando ainda imaginava seguir como Professor de Educação Física.

Muitas coisas mudaram, muitas dúvidas e incertezas surgiram..

Um ano após aquela última postagem eu já não estava mais cursando Educação Física.. Havia tomado a difícil decisão de trancar o curso.
Por mais que tivesse sido uma escolha minha, a dúvida e o medo sempre estiveram presentes. Os julgamentos foram inevitáveis..

O que fazer? Para onde seguir? Que rumo tomar???
Não sei..mas precisava sair dali.. Não me sentia bem naquele ambiente. Era uma espécie de pânico!!

Ainda antes de trancar a faculdade, surgiu a oportunidade de atuar como auxiliar/ajudante/monitor de Patinação Artistica, para crianças à partir de 3 anos de idade, em um colégio particular. Aceitei!!
E contínuo até hoje..

Ali, conheci minha atual namorada, agora noiva e futura esposa!!

Hoje, faço Curso Técnico em Segurança do Trabalho, trabalho com a patinação, tenho 4 cachorros, 2 gatos e ainda tive 1 calopsita.

Quatro anos se passaram, muitas coisas mudaram e muitas incertezas continuam.. Será o caminho certo?
Quem diz isso??? Nossas certezas? Nossas dúvidas?
O que é o caminho certo..!?

sábado, 26 de novembro de 2011

Trabalho de Campo.

Na ultima quinta-feira, dia 24/11, meu grupo foi até a Escola Estadual de Ensino Fundamental Plácido de Castro, realizar a atividade de campo proposta em sala de aula.

Nossa idéia de trabalho consistia em realizar uma simulação de uma situação de risco: uma enchente, incendio, algo do tipo. Para nossa surpresa, uma semana após começarmos a pensar em algo, aconteceu no Rio de Janeiro uma situação parecida. A explosão de um restaurante, em virtude a um vazamento de gás.

Foi aí que esolhemos o conteúdo de nosso trabalho: simulação de uma situação de risco, o vazamento de gás.

Conseguimos a matéria do jornal sobre o fato, materias sobre gases, livros infantis que tratavam do problema, enfim, materias que utilizariamos em nossa aula.

Chegou, então, o dia de ir a escola escolhida. Combinamos de chegar um tempo antes para dar uma ultima ensaiada. Como fui o primeiro a chegar, ví todas chegando a escola e aquela correria de sempre. Pensei: "Ainda da tempo de ir embora e não ser engolido por essas crianças!". Mas consegui me segurar e fiquei até que todos os integrantes do grupo chegassem para enfim ensaiarmos.

Fomos, então, apresentados pela diretora à professora que daria aula naquele horário. Muito receptiva e sempre com um sorriso no rosto, fomos indo em direção a sala de aula. Durante este trajeto, era notável a apreensão de todos do grupo, pois conforme iamos nos locomovendo pela escola, todas as crianças iam surgindo nas janelas e se 'exaltando'. No caminho até a sala de aula, varias crianças foram ao encontro da professora para beija-la e abraça-la, demonstrando muito carinho, o que foi nos acalmando, um pouco.

Quando chegamos na sala, para a nossa surpresa, não haviam mais do que 12 crianças. Era uma turma pequena, de quinta série.  A professora nos apresentou e pediu que cada aluno também se apresentasse.

Desenvolvemos nossa atividade em muito menos tempo do que o planejado, pouco mais de 30 minutos! Muito em função do número reduzido de crianças e também porque elas foram muito receptivas e interagiram o tempo todo!!

Fizemos uma breve leitura do texto, realizada pelos próprios alunos (como era de custume entre eles) e abrimos espaço para perguntas e dúvidas com relação ao material lido, se eles já haviam passado por situações parecidas, etc..

Após, explicamos os efeitos do gás em nosso organismo, as reações que ele causava, maneiras de agir quando ocorrece situações de vazamento de gás, como proceder com a ajuda, etc..

Finalizamos com uma encenação de uma situaçãode risco, onde a turma toda estivesse em um ambiente fechado, com um vazamento de gás, e um aluno teria que tomar as medidas aprendidas antes para salvar os colegas de turma.


Gostei muito da experiência que tivemos, pois conseguimos realizar nossa atividade como haviamos planejado e ainda nos diveretimos muito!! Todas as crianças se empenharam bastante em realizar a simulação, muitas risadas e acima de tudo, aprenderam direitinho como proceder em uma situação como esta.

As tecnologias e o trabalho do professor



O maior desafio de hoje é que os computadores e suas possibilidades são pensados pela escola e pelos educadores para melhorar o ensino e não para melhorar a aprendizagem, ou seja: para conservar, não para transformar a escola.


Não adianta nada uma escola ter toda tecnologia a seu favor, se continua utilizando-a apenas com o objetivo de ensinar as mesmas coisas e achar que está atualizada pelo simples fato de estar usando um computador. O objetivo tem que ser a aprendizagem. Com novos métodos que façam com que o aluno se sinta motivado e estimulado a descobrir o novo, o mundo.


Além disso, é necessário uma especialização dos educadores para a melhor utilização dessas ferramentas para, aí sim, proporcionar ao aluno uma melhor aprendizagem. É preciso que esse educador atribua sentido aos equipamentos para que ele veja a importância dessa tecnologia.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Por que desejo ser professor ? Como quero ser? O que quero evitar fazer como professor?

Para responder essas perguntas, utilizei-me do texto de Ivor Goodson, "Trajetória para o currículo - História Pessoal e política social em estudos curriculares."

É difícil de responder o por que quero ser professor, pois isso não está bem definido em minha vida.
Prefiro, por enquanto, pular essa perguntar e responder "como quero ser" e "o que gostaria de evitar fazer", sendo professor.

Lendo o texto do Ivor Goodson, achei um trecho onde ele expressa o desejo que tenho, não só considerando a carreira de professor, mas também no dia-a-dia.

"O ponto mais forte do Sr. Goodson é sua habilidade de se relacionar com os alunos individualmente. Ele trata as crianças com seriedade quando isto se faz necessário; ouve o que têm a dizer e os incentiva a falar bastante, mesmo em ocasiões em que normalmente se recusariam. Ele também é capaz de mostrar que seus padrões não são o que deveriam ser, sem criar antagonismo. Possui um grande senso de humor e pode brincar com os alunos sem, contudo, perder o respeito dos mesmos (...)."

Quando lí esse trecho, lembrei da minha primeira postagem aqui no Blog, onde eu citava uma professora que marcou minha infância. Ela agia de um modo parecidíssimo, e até hoje lembro muito bem dela.

Esse é o modelo de professor que me agrada e o que busco ser!!

O que tento evitar fazer/agir sendo um professor, achei em outro trecho do mesmo texto:


"(...)Ivor não parece representar a escola como fazem outros professores. Ele dá a impressão de simplesmente estar lá porque é um emprego. De alguma forma sutil e indefinível, ele transmite um tipo de insolência que é característica apenas de alunos, nunca de professores. Há algo de confidante, arrogante e profundamente irreverente na forma que ele age. Parece não ter qualquer responsabilidade pelo ethos nem pela cultura de lencionar. Não é apenas porque xinga, pois a maioria dos professores da escola o faz, e alguns muito mais que ele. Não porque ele brinca, porque outros professores também. Não são seus trajes ou sua aparência, que são convencionais, comparados com os de vários outros funcionários. É uma característica inerente sua, algo em todo o seu estilo pessoal (WALKER, 1973)."

Minha maior dúvida em ser professor está neste sentido. Pois um professor que age dessa forma não deve gostar do que faz, por isso acaba agindo assim dentro de uma sala de aula.

"Ser professor não é profissão, é uma missão, é caminhar sempre de frente para o sol e nunca permitir que sua sombra lhe guie, o afastando do seu objetivo maior, a educação." (William Manhães).

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Espírito do Rugby!

..Passado e Presente..

Bom, em momento algum sofri influências dos meus pais com relação a escolha de que carreira seguir.. Sempre tive total liberdade para decidir, pois eles sempre me alertavam para fazer algo que eu realmente gostasse e sentisse prazer em fazer. Desde quando saí do ensino fundamental e ingressei no ensino médio, decidi que cursaria Educação Física, pois além de gostar de praticar esportes, tinha o sonho de ser preparador físico, trabalhar no Grêmio, ganhar muito dinheiro.. Mas conforme fui crescendo e me aproximando do universo futibolístico, percebi que não seria bem assim...que existem muitas barreiras, 'panelas' e hipocrisias no mundo da bola redonda.

Com isso, acabei me disiludindo, e muito, com relação a muitas coisas, pois a escola, o ser prefessor, não é um caminho que me agrade. Hoje não basta chegar na sala de aula com um cronograma de aula montado e segui-lo.

Hoje, quando nos deparamos com uma turma de crianças e propomos alguma atividade com elas, somos questionados, confrontados e desafiados a todo momento. Se dois alunos que possuam a caracteristica de 'comandar' a turma resolvem se negar a participar de alguma atividade, se torna quase impossivel seguir uma aula como haviamos planejado anteriormente. Cabe ao professor segurar as rédeas e 'se virar nos 30' para contornar tal situação.

No meu tempo de aluno, de ensino médio, a professora chegava na sala, os alunos a respeitavam, ela poderia dar sua aula como havia planejado e pronto.
Até hoje lembro de minha professora de Português, como exemplo de professora. Ela era baixinha, braba, parecia um sarjento! Ela tinha total controle da sala de aula, seja por sua fama de durona, seja por suas atitudes com prefessora. Quando ela entrava para dar aula, todos a respeitavam e a obedeciam e, apesar de ter a fama de sarjentona, brincava e dava a liberdade para brincadeiras, mas todos sabiam que existia um limite para isso. Havia uma frase que ela repetia com uma certa frequência ( até para que não esquecessemos que quem ditava as regras ali, era ela!): "É nos menores frascos que estão os piores venenos!".

O tempo passou, fui descobrindo atividades novas, e hoje o que me encanta e dita o meu Norte, é o Rugby!
É um esporte pouco conhecido no Brasil, mas que a cada dia vem ganhando mais espaço na mídia e se tornando mais popular, a exemplo dos nossos vizinhos Argentina e Uruguai, onde as crianças nascem praticando o esporte.  
Muitas pessoas veem o Rugby como um esporte bruto, por haver contato físico, mas o Rugby definitivamente não é violento e sim extremamente competitivo, onde a inteligência, o pensamento rápido e disposição são fundamentais para um jogador. 
Existe uma doutrina, o "Espírito do Rugby", onde prega-se que o esporte é praticado por um grupo de trinta pessoas , que tão somente no momento do jogo, dividem-se em dois grupos de quinze. Portanto, fora do campo, não há lugar para rivalidades e atitudes anti-desportivas. Tanto isso que, após as partidas, os jogadores tradicionalmente reúnem-se no chamado "terceiro tempo" em que, com muita cerveja e alegria, cantam, socializam e comentam os principais lances da partida recém jogada.

Foi no Charrua Rugby Clube que começei a praticar e hoje, além de jogar, também sou preparador físico e auxiliar técnico da categoria juvenil.